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quarta-feira, 4 de abril de 2012

Um mundo brilhante - T. Greenwood

Devo ler (X) Sim
Adaptação em filme (X) Não
Tempo de leitura: vários dias
Páginas: 336 (Editora Novo Conceito)

Fui surpreendida pelo livro. Nas primeiras páginas (como muitas vezes acontece) não fiquei muito empolgada com a história. Mas de repente fiquei intrigada com os personagens, até com raiva de Ben, o personagem principal.

Ele é noivo de Sara, os dois já moram juntos. Mas um dia, um rapaz de origem indígena é encontrado morto na neve em frente à residência do casal. O fato os deixa tão abalados que Ben se vê decidido a solucionar o homicídio. Mas o envolvimento dele ultrapassa as investigações. Ele não busca só justiça para o rapaz morto, mas também para a irmã da vítima, Shadi.

Com a desculpa justificativa de encontrar o assassino, Ben se envolve com essa garota diferente, que lhe transmite uma sensação de vivacidade, o que afunda ainda mais seu relacionamento com Sara.

Isso que me deixou mais indignada com Ben, antes Sara era animada, extrovertida, tinha tudo, mas Ben lhe oferece uma vida miserável (não no sentido de bens materiais, financeiro), uma vida cotidiana vazia sem emoção, sem surpresas, sem perspectivas, expectativas (nada pode ser pior). Mesmo assim ele busca um mundo diferente com Shadi, porém não tem coragem de tomar uma decisão em relação a Sara. Ben se sente culpado justamente por ter entrado na vida da noiva e a transformado negativamente.

Esse homem desaponta duas pessoas, Sara e Shadi, porquanto não sabe escolher entre esses dois mundos contrapostos e se mostra o tempo todo frustrado por não perseguir seus sonhos, por se dominar pelas circunstâncias da vida, um trabalho, um sogro, uma gravidez.

São lições de perdão, compaixão, tolerância, insatisfação pessoal, descobertas. 

Gostei do livro justamente por me inspirar esses sentimentos, adoro me sentir na história. Parecia que eu estava em outro mundo, mas não no mundo brilhante! Quando você ama ou odeia um personagem é porque o livro é bom, mexeu com você.

O que sinto quando leio foi postado semana passada no site: livroseafins.com

"O livro é um objeto mágico que permite que homens e mulheres de outros lugares e outros tempos, às vezes pouco e às vezes muito distantes, conversem conosco com uma voz clara, nas exatas palavras que quiseram expressar. No dia em que você tiver percebido absolutamente o exato significado disso, jamais abrirá novamente um livro como abrira antes".

E a ganhadora do livro foi:


Parabéns! Entrarei em contato por email!

2 comentários: