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quinta-feira, 18 de abril de 2013

101 coisas para fazer antes de casar, engravidar ou envelhecer - Sarah Ivens

Devo ler (X) Sim
Adaptação em filme (X) Não
Tempo de leitura: 2 meses (intercalando)
Páginas: 304 (Editora Best Seller)

Você quer ideias criativas de como curtir a vida? Saber se sua vida tem emoção? Se você já usufruiu de tudo na vida e está pronta para casar, engravidar ou envelhecer? Esse livro é hilário. Tem vários depoimentos de pessoas ao redor do mundo que já fizeram o que o livro sugere.

Desde de coisas simples, mas com grande valor, como dançar descalça na praia, até coisas grandiosas que vão lhe custar tempo e dinheiro, como observar as pessoas em Paris. Outras que você sequer imaginaria em fazer, como nadar com arrais.

O livro é dividido em categorias: garota glamurosa, amiga de verdade, amigona amante da moda, aventureira, viajante internacional, mente livre, geek e chique, especialista em beleza. Óbvio que me identifiquei mais com a categoria aventureira.

O mais legal é que ao final da leitura fiz uma retrospectiva e marquei tudo o que já fiz, o que quero fazer e o que não me interessa. O número de "curtidas" na vida que já fiz deu 36. As coisas que ainda quero fazer chegou a 36 também. Ou seja, até que curto bastante a minha vida (e estou pronta para algumas coisas, mas acho que envelhecer e engravidar ainda não).

Preciso citar as que mais gostei e me surpreenderam pela criatividade:
- Fazer um safári na África;
- nadar num lago fosforoso à noite. 

E algumas que já fiz e amei: 
- acampar;
- tirar férias diferentes.

As que ainda quero fazer: 
- fazer uma viagem de trem inesquecível;
- deslumbrar-me com o Taj Mahal;
- empaturrar-me na Itália.

Veja se você tem fôlego para  viver a vida sem medo, sem stress, aproveitando ao máximo.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Cruzando o caminho do sol - Corban Addison

Devo ler (X) Sim 
Adaptação em filme (X) Não 
Tempo de leitura: 2 semanas 
Páginas: 448 (Editora Novo Conceito)

O autor é um advogado que publica sua primeira obra literária e traz à baila, com maestria, um tema atual, mas desprezado: o tráfico de pessoas, mormente mulheres, a exploração sexual, a figura feminina como objeto. A leitura é fluente apesar do denso conteúdo.

No enredo um tsunami na Índia deixa as duas irmãs Sita e Ahalya órfãs. Resta-lhes acreditar em quem lhes oferece ajuda. Porém, esta ajuda se mostra um pesadelo, ambas são levadas a um local lúgubre onde são preparadas para serem vendidas a um alto preço para exploração sexual.

Do outro lado, está Thomas. Um renomado advogado americano, agora em processo de separação, porque sempre colocou o trabalho acima do seu relacionamento. Diante de suas “férias forçadas”, Thomas decide integrar uma ONG na Índia que visa coibir o tráfico de mulheres.

Assim, Thomas ingressa na empreitada de resgatar meninas em bordéis de Mumbai. Nessa missão, Ahalya, a menina de 17 anos que já fora violentada é resgatada, mas Sita, de apenas 15 anos desapareceu.

Thomas promete a Ahalya que encontrará Sita. Mas por onde começar? Em Mumbai todos são coniventes com a exploração sexual, todas as autoridades são corrompidas. Thomas ingressa nessa jornada sozinho.

Sita já não está mais na Índia; silente, segue seu destino como transportadora de droga para a Europa, depois escravizada para o trabalho. Já esgotada, é transferida de bordel em bordel, vendo cenas desprezíveis, mulheres sendo tratadas como objeto, exploradas até para o prazer cibernético. Sita ainda não fora violentada, mas isso lhe imputa um exorbitante valor e uma alta vigilância. 

A ingênua menina sobrevive na esperança de reencontrar a irmã e retornar à sua cidade natal, mas até que ponto? As conseqüências tanto físicas quanto psicológicas deixarão marcas para uma vida toda. 

Uma história que emociona, cria uma consciência da realidade e desperta vontade de atuar em favor de uma causa que faz diversas vítimas a cada dia sob nossos olhos.

Mais detalhes do livro no site da Editora: 

E o ganhador do exemplar foi: 


Parabéns!! Entro em contato por email.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Confissões de um turista profissional - Kiko Nogueira

Devo ler (X) Sim, se gosta de viajar
Adaptação em filme (X) Não 
Tempo de leitura: 1 dia 
Páginas: 94 (Editora Novo Conceito)

Livro muito rápido de ler. Não se trata de um romance, por isso, temática diferente do que estou acostumada.

O autor dá dicas do que fazer ou não em determinadas cidades, por exemplo, Rio de Janeiro, Buenos Aires, São Paulo, Orlando.

O ponto interessante é que não se trata de um guia turístico, ele critica certas áreas do turismo. Cita os "mochileiros" que se acham melhores que os turistas normais por dormirem em albergues e fugirem do fast-food.

Critica quem critica que fazer tour com ônibus é brega, porque realmente dá para conhecer uma cidade por esse meio. Fala mal de Orlando, como se a Disney fosse uma coisa ruim.

 Pensando bem, todo o livro é baseado em críticas, por isso que a capa anuncia que Kiko vai falar o que nenhum turista fala.

Mas em relação às sugestões, como a feirinha de San Thelmo - Buenos Aires, são dicas relevantes. Menciona vantagens de comer em restaurantes menores e mais baratos. Adverte quanto às promoções de voôs áreos, que podem levar ao caos áereo. Enaltece os japoneses, os turistas mais gentis.

Realmente, um ponto de vista peculiar dos lugares turísticos mais procurados. Vale a pena para quem é viajante.

Mais informações do livro no site da nossa parceira Editora Novo Conceito: 

Posso emprestar meu exemplar, pois não ganhei dois para sortear no blog!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Paixão Índia - Javier Moro

Devo ler (X) Sim
Adaptação em filme (X) Não (mas ouvi falar que se será feito o filme)
Tempo de leitura: 3 meses (livro denso e lido depois que voltei a trabalhar e estudar para concurso)
Páginas: (Editora Planeta)

O livro é escrito por um jornalista que investigou a vida a Princesa de Kapurthala. Já adianto que o livro tem mais narrativa que diálogos, portanto, não é meu tipo preferido (demora mais para ler hehehe)

A história da princesa de Karpurthala, a encantadora história de uma adolescente espanhola que se tornou uma princesa indiana.

Corte, elogios e agrados é pouco para descrever o que o rajá faz pela pela princesa para conquistá-la. O rajá conhece Anita como dançarina, apaixona-se, e oferece um dote para com ela se casar.

Aceita a proposta, ela é enviada à França para aprender em meses tudo o que o rajá preza numa mulher. Aprende francês, aulas de piano, equitação, tênis. E claro, tudo sobre o protocolo, sim, aprender a se comportar, vestir, comer como uma princesa.

Num encontro com ele durante esse período, ela já entrega, afinal também está apaixonada. Conseqüências dessa noite, só lendo o livro.

Chega então o momento de mudar-se para Kapurthala. Uma cultura totalmente diferente, costumes que parecem grotescos, mas ela será uma princesa, por isso não precisa se preocupar, será muito bem tratada (pelo marido e criados), como nunca imaginara na vida. Mas os indianos não a reconhecem como princesa de Kapurthala porque ela não é indiana. Muitos aliados políticos se afastam do rajá por conta disso.

Detalhe: o rajá já tinha outras tantas mulheres e concumbinas, Anita não estava habituada com esses costumes. Mas ela é especial, a menina dos olhos do rajá.

Engraçado, porque quando você lê um livro todas as cenas são imaginadas como você quer. Mas o livro tem algumas imagens (que olhei antes de começar a ler) e aí o rajá que para mim era lindo, alto, esbelto, tornou-se naquele homem “diferente”, robusto, corpulento.

Contudo, a história fica boa mesmo mais no final. O rajá tem muitas mulheres, Anita vai se sentindo sozinha... O rajá tem outros filhos com outras esposas... Na Índia, o homem pode ter outras mulheres, mas a mulher não pode ter outros homens (Só uma dica do que acontece no livro). Foi um escândalo para os indianos. Não sei dizer se no final da vida Anita se arrependeu ou não de sua escolha de se mudar para a Índia.

Mas fora isso, é um romance cercado por cultura e com detalhes sobre a Índia, termos indianos, para quem gosta de conhecer outros países por meio de livros e romances, este é ótimo! 

sexta-feira, 18 de março de 2011

Adeus, China: O último bailarino de Mao – Li Cunxin

Devo ler? (X) sim
Adaptação filme (X) Não
Tempo de leitura: 1 mês
Páginas: 398

Faz um ano que li este livro. Sem muito romance, uma história emocionante de superação e coragem.

Li Cunxin descreve suas memórias de quando era apenas uma menino e foi recrutado na escola para servir a Mao Tse Tung e ao comunismo integrando a academia de dança de Pequim. 

Apesar de não ter o físico necessário, Li se esforça ao máximo para progredir na carreira de bailarino e fugir do futuro certo da família camponesa de sete filhos que não tinha comida suficiente, vestimentas ou habitação decentes.

Para atingir seus objetivos Li treina durante dias e noites, machuca-se, mas não desiste. O sofrimento físico é menor que a pressão psicológica de seu destino. E sempre com esperanças de ajudar sua família.

Sua determinação o leva a residir nos EUA para dançar, mas afastado da família e da China. Apesar do sucesso no balé, Li sofre mais frustrações, como um casamento falido. A dor física, emocional e psicológica já se igualam. Não é preciso dizer que com tanto esforço ele se tornou um famoso e requisitado bailarino.

De brinde, muita informação sobre a cultura chinesa (muito interessante)!

História que emociona e mostra a pequenez de nossos problemas do cotidiano. Tudo se recupera com o tempo, menos o tempo. 


segunda-feira, 14 de março de 2011

Saí da Microsoft para mudar o mundo – John Wood

Devo ler? (X) Sim, se gosta de biografias e livros sem romance
Adaptação filme (X) Não
Tempo de leitura: 1 semana
Páginas: 239

Quer saber a diferença entre sucesso e realização? Leia a biografia de John Wood. Alguém que quis ser a diferença no mundo. 

(já antecipo que não é um livro de romance – não é do meu estilo preferido, mas...valeu a pena)

John tinha ótimo salário e era reconhecido na Microsoft, mas cansou de fazer dinheiro para uma grande empresa. Durante uma viagem de trabalho conheceu Nepal, país onde descobriu que as crianças são obrigadas a deixar o estudo cedo. Aquelas que têm oportunidade de estudar, não têm acesso aos vinte e poucos livros que a escola possui, eles ficam trancados para que os alunos não os destruam.

Condoído com a situação, John resolveu partilhar o tesouro dos livros com as crianças, decidiu que mandaria livros para aquela biblioteca e recebeu a resposta de um professor: Quem sabe um dia você volte com livros.
Com isso John criou a ONG Roomtoread, construiu várias escolas, milhares de bibliotecas, conseguiu bolsas de estudo para meninas (já que a maioria dos analfabetos é composta por mulheres) em países da Ásia e da África. Usou seus conhecimentos de estratégia, administração e economia aprendidos na Microsoft para tornar a roomtoread uma organização filantrópica confiável.

Vários eventos beneficentes arrecadaram quantias enormes, pois quando as pessoas tinham conhecimento de que com U$10.000 (dez mil dólares) podia-se construir uma escola no Nepal tinham vontade de ajudar e transformar o mundo.

Uma das frases de John no livro: “Você quer mudar o mundo? Pare de falar e comece a agir” [...] não se concentre nos obstáculos. Não peça autorização. Mergulhe de cabeça”.
Um livro diferente, sem romances, mas com uma história intrigante.

Curioso sobre a entidade, sim ela existe: www.roomtoread.org

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Sob o Sol da Toscana – Frances Mayes

Devo ler? (X) Não, só se você quiser visitar Toscana
Adaptação filme (X) Sim, bem melhor que o livro (um milagre)
Tempo de leitura: 3 semanas e 1 dia
Páginas: 302 (Pocket)

Demorei pra postar porque foi exaustivo ler este livro, pois não é do tipo que aprecio. É extremamente descritivo, falando o tempo todo dos tipos de flores e comidas de Toscana, descrevendo-as minuciosamente, o que deixa o leitor desinteressado.

Trata-se de um casal de professores universitários americanos, que, viajando pela Itália, se apaixona por uma casa velha antiga em Toscana. Para se tornar habitável a residência precisa de várias reformas, assim, o livro trata dos períodos de férias que eles gastam se torturando para reformar a casa e o jardim. Além disso, eles plantam oliveiras, para depois fazer azeite de oliva. Interessante? Talvez.

Claro que eles conseguem tempo para passear por Toscana, apreciar os lugares românticos e calmos, além das deliciosas comidas e vinhos. Ah para quem gosta de cozinhar, o livro traz várias receitas italianas, e realmente os pratos são de dar água na boca. 

Os hábitos do lugar são de dar inveja, o comércio fecha depois do almoço para todos descansarem; trajetos podem ser feitos a pé ou de bicicleta; a calmaria do lugar possibilita relaxar na sacada lendo um livro e bebendo vinho; o silêncio impera na vizinhança. Dá até vontade de comprar uma casa num lugar assim.
Mas quanto ao livro, falta uma história cativante, chega de descrição de cada janela da casa, cada flor do jardim.

Por isso digo, assisti ao filme e adorei, porque é bem diferente. No filme ela é uma mulher recém separada que vai para Itália e compra uma casa, reforma sozinha e o galã, seu par perfeito, Ed, só aparece no final, bemmmm diferente do livro! 
Por isso, assista ao filme. Não recomendo perder tempo com este livro, mas você pode correr o risco e gostar! Atreva-se!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Comer, rezar, amar - Elizabeth Gilbert

Devo ler? (X) Sim      
Adaptação para filme? (X) Sim       
Tempo de leitura: 1 semana

Como hoje faço 7 meses de namoro, escreverei sobre este livro que fala de amor. Foi  o último livro que li ano passado. Sim renomado, ótimo, de fato, cativante (li em uma semana, bastante tempo pra quem está 24h em casa). 

Bom, em três etapas a autora discorre sobre sua vida. Após o divórcio, buscando sua verdadeira identidade, Elizabeth – ou simplesmente Liz – parte numa viagem pelos três “I”s: Itália, Índia e Indonésia para comer, rezar e amar, respectivamente.

Cativante a primeira parte do livro descreve tudo o que uma mulher deseja: viajar pela Itália conhecer belos lugares, aprimorar um novo idioma, experimentar maravilhosos pratos típicos (descritos detalhadamente – chegando a dar água na boca) e óbvio, analisar e observar os italianos (homens na maioria).

Já a segunda parte é reservada à vida espiritual de Liz. Trecho não tão empolgante do livro, onde a autora descreve a profundidade da meditação, do ioga, mas pra quem não curte muito essas coisas, principalmente do Eu interior, é meio frustrante. 

A terceira parte do livro para mim é a mais interessante, eis o amor. Na indonésia, Liz vai atrás de um guru, um xamã, onde passa as tardes conhecendo histórias, pessoas e “curas”. Num lugar tão lindo Liz faz amizades facilmente, ajuda uma mulher a comprar uma casa e conhece um homem mais velho, brasileiro, Felipe. Primeiro são apenas amigos saindo juntos para jantar, dançar, conversar, depois amantes, não se desgrudam e quando a paixão acaba, o amor avassalador toma conta de ambos. Tudo o que Liz não queria era se envolver com alguém durante a viagem, afinal o divórcio deixou marcas profundas, mas... o amor não escolhe hora, lugar ou coração. 

Recomendo o livro, se você não gostar pelo menos pode conversar sobre a história na academia, no bar, no salão, está todo mundo lendo (ou assistindo o filme – que não é tão bom quanto o livro).

ps. Você sabia que Liz chegou a pensar no título alternativo: "Gorda, douta e vermelha"?

Você já leu o livro? Conte ai o  que achou!

beijoss