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quinta-feira, 21 de julho de 2016

Uma geração marcada por Pedro Bandeira


Quem nasceu entre 1980 e 2000 conhece o nome Pedro Bandeira, ou pelo menos já ouviu falar, ou lembra do seu bigode característico. Pois ele é autor infanto-juvenil que marcou essa época. Felicidade a minha. Coleções de livros que levaram jovens a gostar de ler e fazê-lo por prazer. Quando penso em livros para adolescentes penso: Pedro Bandeira.

Então esse cara de bigode foi precursor na arte de atrair jovens para a literatura no Brasil. Sua linguagem de fácil acesso e sua escrita fluente cativam qualquer leitor. 

Mas o que ninguém sabe é a influência de Pedro Bandeira. O autor, que nasceu em 9 de março 1942, disse que na sua infância os livros de autores estrangeiros eram raros. Gostava mesmo era dos brasileiros, então se considerava "o namorado de Narizinho", personagem de Monteiro Lobato.

A apreciação de Pedro por Lobato é porque à época "havia uma literatura de fazer criança ficar boazinha, e a literatura não é para falar para você ser bonzinho, a literatura é para você não ser bonzinho" e Lobato era o único que dizia que desobedecer era importante naquela época. Interessante: a obra mais lida e lembrada de Pedro Bandeira é "A droga da obediência", que teve sua primeira versão em 1984 e depois em 2003 virou "A droga da obediência: A primeira aventura dos karas!" (há pegou o link? ;))

Pois bem, Pedro Bandeira quando criança já utilizava muito de sua imaginação. Brincava sozinho de caubói, amava ficar sob árvores com Narizinho e por aí vai. Crescendo, Pedro Bandeira tornou-se ator e diretor de teatro, professor de literatura, trabalhou como apresentador de televisão, publicitário, escreveu textos para jornais, até chegar a vida de escritor de livros. Suas primeiras obras foram infantis, mas seu auge foi com livros juvenis. É o autor de literatura juvenil mais vendido no Brasil.

Entre os prêmios recebidos por Pedro Bandeira, encontra-se o Prêmio Jabuti, concedido pela Câmara Brasileira do Livro em 1986, pela obra "O fantástico mistério de Feiurinha", como Melhor Livro Infantil.

Uma lição de Pedro Bandeira sobre a leitura: era o meu brinquedo.
"Eu escrevi livros para as crianças sentirem tesão de ler. Literatura é diversão, é gostoso ler. Como é que transformaram o hábito de ler numa coisa chata?" 

Com esse entusiasmo pela leitura e pela escrita, somos obrigados a incentivar nossos jovens a ler e abrir a cabeça para a imaginação e ver na literatura um prazer e não uma obrigação escolar.


Fonte de base: 
http://www.museudapessoa.net/public/editor/memoriasliterarias_8dez2009-final.pdf (p. 148/157)
http://www.pedrobandeira.com.br/conheca-o-pedro/historia.aspx

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